sexta-feira, 25 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

I ENCONTRO DE POESIA PEDRA DA PALAVRA

SÁBADO 26 – 19 HORAS

I – Américas – Enilton Grill – 15 Min

II – Poesia Pampeana do RS – Luis Marozo – 15 Min

III – Recitadores – 45 Min

IV- Poesia Sureña Latinoamericana – El Sur Tambiém Existe – Carlos Rizzon – 15 Min

V- Recital Livre – 30 Min

VI – Encerramento - Marco Aurélio Vasconcellos 21:30

DOMINGO 27 – 17:30

I – Américas – Enilton Grill – 15 Min

II – Esquete Don Quixote De La Mancha – 15 Min

III – Poesia Brasileira – Do Erudito Ao Popular – Cátia Goulart – 15 Min

IV – Recitadores – 45 Min

V – Recital Livre – 30 Min

VI – Encerramento – Luiz Marenco – 20:30

*Inauguração do Quiosque internacional de Cultura – Leandro Barrios – Rio Branco

RECITADORES:

Delci Oliveira

Xirú Antunes

Marcioli Pereira

Fabrício Vasconcellos

Paulo Otoni

Francisco Azambuja

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Elder Silva

Daniel Moreira

Marilu Duarte

Rafael Ovídio

Sidney Bretanha

Jorge Passos

Martim César

Mateada - Música e Poesia

Mesa de brindes...olha tava recheado tá faltando aí ainda as mini Tertúlias (apoio Casa do Mate)
Apresentação Quinto e Arthur Mattos

Apresentação William, Fábio e Romeu

De novo os brindes por outro ângulo
Apresentação Barbicacho Colorado

Exposição: Fotos minhas
Exposição Espaço Cultural Angeloni de 25 de maio a 30 de junho.
Exposição
Meus queridos colaboradores: Beto Werner e Tatiana Godoy.

Obrigada a todos que gentilmente colaboraram para este evento, obrigada ao Júlio Beling por facilitar e abrir o espaço para a exposição. Aliás quem ainda não viu poderá ver até dia 30 de junho. Lembro ainda que a 28ªEdição do Quarto de Ronda já está sendo distribuida com as melhores mãos do ramo ;).

Pagando dívida - SENATRO


Estava em dívida com esse tema, haja vista que em abril deste ano estivemos na cidade de Bom Jesus/RS no Seminário Nacional e Encontro do Cone Sul sobre Tropeirismo, para facilitar: Senatro.

O evento completou nesta edição 20 anos de existência, idealizado por Lucila Sgarbi e outros apaixonados pelo tema, não só apaixonados e sim realizadores, aqueles que conseguem sair do campo dos projetos e colocam em prática seus intentos.

Soube do seminário por um folder há bastante tempo atrás, este ano foi minha terceira visita. A cidade de Bom Jesus através da Secretaria de Educação e Cultura e de seus moradores recebe bem os participantes, saímos ‘falando’, mas falando bem... Simpatia e hospitalidade são sinônimos de Bom Jesus. Obrigada Dona Maria e Seu João por me hospedar, e a toda equipe que trabalhou e lutou duramente para que o evento acontecesse este ano. Mesmo com as crises financeiras a cultura foi exaltada, respira e sobrevive.
Todo um universo envolve o tema desde a culinária até as modificações paisagísticas no caminho. O IPHAN SC esta mapeando a Coxilha Rica, identificando seus bens matérias e imateriais, existe um material farto de trabalhos acadêmicos direcionados a essa pesquisa. E ainda falta muito a ser feito em defesa do patrimônio. Lages, praticamente perdeu seu “centro histórico” existem poucos exemplares das arquiteturas que formaram a região, menos ainda estão tombados e outros correm risco permanente de serem descaracterizados e não existe sequer processo para tombamento destes imóveis. Além do patrimônio material que seriam as construções, ruínas, artefatos arqueológicos tem também o patrimônio ‘imaterial’. Onde se busca preservar o modo de fazer, o jeito de falar, as características que distinguem as regiões. Ano passado foi lançado “Saberes e Fazeres – cores e sabores da Coxilha Rica” das pesquisadoras Eliana Zimmermann, Elisabete Tamanini, Elusa C. O. Machado, Iáscara Varela, Zilma Peixer. O livro trás aspectos do patrimônio imaterial do caminho das tropas, buscando o conhecimento e a valorização das identidades locais e fornecendo subsídios para a construção de alternativas de desenvolvimento territorial sustentável.

Outros aspectos levantados nos seminário foram o tropeiro e o meio ambiente, arquitetura sorocabana, participação feminina, uso dos muares ainda nos dias de hoje, a mão de obra negra durante esse ciclo, o tropeiro castelhano (reseros) – nos países do prata e eles trabalhando nos campos brasileiros. Destaco aqui a participação da museológa Zulema Cañas do distrito de Mataderos – Buenos Aires/AR. Abriu-se ainda espaço para apontar temas que não foram muito explorados tais como caminhos do litoral, diferenças culturais entre esses tropeiros, modos de aproximar o assunto das comunidades escolares, etc.

Carlos Solera também aproveitou o evento para lançar seu mais recente livro “O Alvorecer do Purunã – diários de um imortal em viagens pela história” interessado em saber mais sobre essas aventuras entrar em contato direto com o

autor carlos_solera@hotmail.com.

Obrigada mais uma vez pela hospitalidade e desejo de pleno sucesso e longa duração ao seminário.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

"Nunca antes na história"

Nunca antes na história” desse festival um compositor e/ou intérprete havia conquistado algo como aconteceu nessa final de Sapecada. 1ªlugar, intérprete, letra, melodia, instrumentista (Até o fim dos meus dias) e 3ºlugar, arranjo (Um tango com a lua)– Total R$ 16.200,00.
Raineri Sphor participa da Sapecada desde 2008 com a composição “Um certo Galpão de Pedra” letra de Xirú Antunes e música de André Teixeira, premiada com o 1ºlugar. Em 2009 com a composição “Toada em Voz de Silêncio” letra de Adriano Brasileiro/ Otávio Severo e música sua, premiada com o 3ºlugar.

Seria um caso de puro ‘apaixonamento’ de um festival por um artista? A magia de três comissões julgadoras diferentes não passarem impunes ao carisma e outros tantos adjetivos que se possam exaltar. O tema pode dar uma tese para algum doutorando por aí hein!

Outra feita foi o embate na área da imprensa, batalha acirradíssima das câmeras. A quantidade, qualidade e variedade eram imensas. A tensão era tanta de capturar logo a imagem que atropelos e caras feias foram inevitáveis. Dar o click antes que algum obstáculo se contrapusesse naquele momento único - quando a luz, posição e lente se unem e renasce arte, foi questão de honra entre os profissionais e amadores ali presentes. Ah! fotografia, “ave fotografia”, benditas câmeras digitais recheadas de muitos megapixels, zoons avançadíssimo e delays mínimos. Vivas!!
Findo mais uma edição, fica aquela saudade boa com a sensação de uma brisa doce e suave que nos afaga o rosto dizendo “até, até o ano que vem”, um abraço com carinho. E aqueles amigos dos festivais se vão e a gente fica. Fica esperando a próxima edição, outro festival, daquelas noites cheias de expectativa, das madrugadas estreladas e amanheceres coloridos.

Para encerrar gostaríamos de parabenizar e enaltecer a iniciativa de Maurício Ávila e diversos artistas quando se uniram para lançar “Pelas mãos”, versos e ilustrações de Adriano Silva Alves. Belíssima homenagem!

Gotas de poesia

Petrificado - Lisandro Amaral
... Ficou estendido, para os que vieram comigo: um poncho de luz; petrificadas escritas no pergaminho das horas que nos fizeram cantar...
Petrificado o olhar benzido de sanga buena ou de um lagoão de esperança na face tataraenta de um gúri - cerne empedrado...
E segue o tempo acampado com as pedras pelo caminho. Talvez nas flores do espinho eu mantenha o canto antigo?
Vai teimar morrer comigo, petrificando a memória, de quem respeita a sua história, igual à taipa empedrada, que mesmo pedra nos guarda a alegria molhada no serenal da poesia. Pra se tornar melodia onde apeio o canto antigo que teima viver comigo - nos fogões e pulperias!

Até o fim dos meus dias - Eduardo Muñoz/ Hélvio Casalinho
... A alma não se contenta
enquanto a gêmea não vem
e nem faz causo de nada
pra ofertar-se para alguém...
me toca o peso da cruz
quando a paixão adormece...
serão da carne os pecados
que o coração reconhece?

A vida compõe espelho
em todo e qualquer lugar:
- Por exemplo de glória,
mais um vistaço não lê
toda a essência contida,
que até na face do açude
a lua vem destorcida!

Um tango com a lua - Hélvio Casalinho/ Márcio Nunes Corrêa
...E fui de rosto colado num vento que acariciava
um cambicho sem pecado que do tempo se olvidava...
sabendo que aquele achego tinha o nascente por ninho
já pensava noutro "quarto", em outro golpe de vinho!

Quem sabe na cruz sem nome - Adriano Brasileiro e Fabio Maciel
... Quantas mãos em tempo e rédeas, sofrenaram bons cavalos
pra serem prece e caminho, joelhos ao chão, a teus pés;
olhar nublado e respeito, faces contendo segredos...
sombreiro em paz contra o peito, do lado em que nasce a fé.
...
Quem sabe mais que um espelho, a refletir outra vida.
Pra os que se fazem chegada, caminho, rumo e partida;
que acolhe as preces andantes, destino e "braços abertos";
por compreender entre as sombras, silêncio e sonhos dispersos,
que um dia foram adeus, esperança e um lenço branco...
e o aço esguio de uma lança, fez saudade, espera e pranto,
imagem em tempo de calada, de um simples altar da raça;
onde descansa sem nome, quem não voltou em vaidade,
"no bronze frio de uma praça..."

Notas


Fotos






Revista Visão: www.revistavisao.com.br

18ª Sapecada da Canção Nativa

Melhor Tema Sobre A Região Serrana

Do Passo ao Rincão da Raia
L: Diego Muller
M: Érlon Péricles

Intérpretes: Érlon Péricles, Angelo Franco e Juliano Moreno
Violão: Felipe Barreto

Violão: Érlon Péricles

Acordeon: Paulinho Goulart

Baixo: Miguel Tejera

Melhor Tema Campeiro

Pra um Buçalzito no Más

L: Evair Soares Gomes

M: Juliano Gomes

Ritmo: Chamamé

Intérpretes: Leonel Gomes e Marcelo Oliveira

Violão: Thiago Antunes

Gaita Cromática: Fabiano Torres

Guitarron: Juliano Gomes

Melhor Conjunto Vocal

Do Passo ao Rincão da Raia

Melhor Melodia

Até o Fim dos Meus Dias

L: Eduardo Munöz e Hélvio Luis Casalinho

M: Raineri Spohr

Ritmo: Milonga

Melhor Arranjo
Um Tango com a Lua

L: Hélvio Luis Casalinho e Márcio Nunes Corrêa

M: Raineri Spohr

Ritmo: Tango

Intérprete: Raineri Spohr

Violão: Gustavo Oliveira

Violão: Felipe Radinz

Violino: Clarissa Ferreira

Baixo: Guilherme Ceron

Acordeon: Fernando Saalfeld

Melhor Letra

Até o Fim dos meus Dias

(L: Eduardo Munöz e Hélvio Luis Casalinho)

Melhor Instrumentista

Baixo: João Marcos “Negrinho” Martins

Na Composição: Até o Fim dos Meus Dias

Melhor Intérprete: Raineri Spohr

Na Composição: Até o Fim dos Meus Dias

Música Mais Popular

Do passo ao Rincão da Raia

3º LUGAR

Um Tango com a Lua

L: Hélvio Luis Casalinho e Márcio Nunes Corrêa
M: Raineri Spohr

Ritmo: Tango

Intérprete: Raineri Spohr

Violão: Gustavo Oliveira

Violão: Felipe Radinz

Violino: Clarissa Ferreira

Baixo: Guilherme Ceron

Acordeon: Fernando Saalfeld

2º LUGAR

Petrificado

L: Lisandro Amaral

M: Juliano Gomes

Ritmo: Chimarrita

Intérprete: Lisandro Amaral

Guitarron: Juliano Gomes

Baixo Acústico: Rodrigo Maia

Gaita Cromática: Fabiano Torres

Violino: Clarissa Ferreira

1º LUGAR

Até o Fim dos Meus Dias

L: Eduardo Munöz e Hélvio Luis Casalinho

M: Raineri Spohr

Ritmo: Milonga

Intérprete: Raineri Spohr

Violão: Gustavo Oliveira

Violão: Felipe Radinz

Acordeon: Fernando Saalfeld

Baixo: Negrinho Martins

*Carla Arruda